Aos 48 anos, Luana Piovani utilizou suas redes sociais para reacender um diálogo sobre a exposição de crianças no mundo digital. Em uma publicação recente, Piovani compartilhou um vídeo que critica as práticas da influenciadora Virginia Fonseca, de 25 anos, referindo-se aos filhos de influenciadores como “Pobres crianças rycas“. O vídeo, trazido pelo influenciador William, levanta importantes questões sobre o impacto das redes sociais na infância.
O vídeo aborda a frequência com que influenciadoras populares como Virginia Fonseca compartilham imagens e detalhes da vida de seus filhos, questionando se essa prática pode ser considerada exploração. William critica a ideia de que crianças, sem consentimento, são lançadas em um mundo digital com suas próprias contas e presenças online, tornando-se parte de estratégias de marketing familiar.
Um ponto de destaque é o suposto uso de colágeno em pó por parte de Virginia para sua filha de 2 anos, algo que William vê como sintoma de uma tendência preocupante de publicidade envolvendo menores. Ele também reflete sobre o impacto do uso excessivo de telas no comportamento infantil, apontando que as crianças já parecem estressadas diante da pressão das redes.
A falta de transparência em publicidades envolvendo crianças é outro tema levantado. Segundo William, muitas vezes não há claridade em relação ao que é publicidade paga, com a rotina das crianças sendo usada para promover produtos sem a devida sinalização. Isso contrasta fortemente com as normas que penalizariam uma mãe comum por envolvimento de seus filhos em atividades econômicas.
Por fim, o debate destaca o papel das páginas de fofoca na promoção de conteúdos que podem ser considerados irrelevantes, mas que continuam a alimentar a cultura da fama digital. A postagem de Luana Piovani traz à luz uma discussão crucial sobre como as redes sociais estão moldando as próximas gerações e a responsabilidade dos influenciadores em proteger a privacidade das crianças.